Folha de oliveira: para que serve?

Que o azeite de oliva faz bem à saúde todo mundo já sabe. Mas você já ouviu falar sobre as propriedades benéficas da folha de oliveira? Ainda pouco difundido, seu uso pode ajudar a prevenir doenças e trazer mais qualidade de vida.

Isso porque ela é rica em compostos que auxiliam na regulação dos sistemas respiratório, cardiovascular e favorece o metabolismo como um todo. Se você chegou a este artigo em busca de respostas sobre a folha de oliveira, este é o lugar certo.

Aqui, vamos falar sobre a composição, os benefícios e a melhor forma de consumo deste aliado saudável para toda a família. Siga com a gente!

Quais os compostos presentes na folha de oliveira?

Cultivada ao redor de todo o mundo, a oliveira tem origem na região mediterrânea, de onde se espalhou a tradição do consumo do azeite de oliva e todas as vantagens que ele traz para a manutenção da boa saúde. No entanto, suas folhas também são ricas em compostos químicos de interesse funcional.

Estudos químicos1,6 demonstram que a folha de oliveira possui alta concentração de secoiridoides, destacando-se a oleuropeína (4 a 10%),  flavonoides, destacando-se a rutina, hesperidina, luteolina e quercetina, ácidos graxos essenciais, compostos polifenólicos como o tirosol e o hidroxitirosol, além de minerais como cálcio, ferro, fósforo, potássio e magnésio.

Com isso, a ingestão diária do extrato da folha de oliveira pode trazer efeitos muito positivos para o bom funcionamento do organismo.

Quais os principais benefícios da folha de oliveira?

Assim como ocorre com o azeite de oliva, os demais produtos provenientes da oliveira — as folhas e os frutos — são objeto de investigação científica em vários países. O resultado deste interesse é um número cada vez maior de propriedades catalogadas.

Entre os principais benefícios do uso do extrato da folha de oliveira, os que contam com evidências científicas comprovadas são:

Prevenção de doenças respiratórias

A ocorrência de infecções respiratórias agudas que acometem sobretudo as vias aéreas superiores afetam diretamente a qualidade de vida da população em geral e prejudicam o desempenho físico de atletas de média e alta performance.

Um estudo americano² mostrou que a ingestão diária do extrato da folha de oliveira levou à redução dos dias da duração da infecção, mas não do número de episódios das crises, após o uso regular por um período de nove semanas. 

Proteção ao sistema cardiovascular

A aterosclerose é a doença caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura, cálcio e outras substâncias no interior das artérias, levando a um estreitamento que dificulta o fluxo sanguíneo. Essa condição pode levar ao infarto, acidentes vasculares e à morte súbita.

Sabe-se que uma das principais causas da aterosclerose é o aumento dos níveis de gordura oxidada no sangue, a chamada peroxidação lipídica. Neste sentido, muitos estudiosos desenvolvem pesquisas para encontrar uma forma de reduzir a gordura, além dos processos inflamatórios e oxidativos. 

Recentemente, um estudo desenvolvido in vivo no Rio Grande do Sul³ chegou a resultados animadores, registrando a diminuição da peroxidação lipídica no organismo com o uso do extrato de folha de oliveira. 

Vários estudos demonstraram que os compostos envolvidos no processo de inibição dos marcadores de oxidação do LDL, o chamado “colesterol ruim”, são o hidroxitirosol, a oleuropeína e polifenóis do azeite de oliva 6.

Controle do diabetes

Manter os níveis glicêmicos sempre próximos ao ideal é um desafio para muitas pessoas. Quem convive com o diabetes, pode contar com o auxílio da folha de oliveira para a redução do açúcar no sangue.

Especialistas que fizeram um acompanhamento clínico de pacientes4 apontam para uma queda significativa da glicemia em jejum, com redução de até 42%, em alguns casos, após 60 dias de ingestão de cápsulas de 500 mg de extrato de Folha de Oliveira. O mesmo estudo registrou ainda a redução dos triglicerídeos e do LDL e aumento em até 33% do HDL, que é “bom colesterol”.

Combate o envelhecimento e infecções

A alta concentração de compostos fenólicos na folha de oliveira5 garantem ao extrato da planta duas propriedades que são capazes de proporcionar mais longevidade e uma vida com menos de infecções.

• Antioxidante: uma das ações dos polifenóis é o combate aos radicais livres, que carregam consigo os danos do tempo ao organismo. Assim, ao aumentar a quantidade de substâncias antioxidantes no organismo, os sinais dos anos demoram mais para aparecer;
• Antimicrobiana: a presença de compostos fenólicos inibe a reprodução de micro-organismos como fungos e bactérias gram positivos e negativos. Com isso, há uma redução significativa na ocorrência de infecções, especialmente nos tratos respiratório e intestinal.

Como utilizar a folha de oliveira?

As formas mais comuns de uso da folha de oliveira é por meio de chás ou ingestão do extrato encapsulado. Além de muito mais prático, escolher o consumo por meio de cápsulas traz, ainda, outras vantagens.

A primeira delas é sobre qualidade: quando adquirido em uma farmácia de confiança, a procedência da matéria-prima é garantida. Na Seiva Natural, por exemplo, todos os nossos compostos passam por rastreio e um rigoroso controle de qualidade antes, durante e depois de serem manipulados.

O segundo ponto diz respeito à dosagem. Quando você faz um chá com a folha de oliveira, nunca saberá a quantidade exata que está consumindo do extrato da planta. Isso pode levar até mesmo a uma intoxicação, caso a dose seja muito acima do recomendado.

Com as cápsulas, cada uma delas contém exatamente a mesma quantidade do composto, determinada de acordo com a dose segura estipulada com base em estudos científicos.

Assim, antes de optar pelo uso da folha de oliveira — ou qualquer outro medicamento, seja ele fitoterápico ou não —, tenha a certeza de estar diante de profissionais especializados, que vão atendê-lo da melhor forma possível. E se tiver alguma dúvida sobre os nossos produtos, fique à vontade para entrar em contato com a nossa equipe. Estamos à sua espera!

 

Revisado por Roberto Pértile CRF/SC 6548.

REFERÊNCIAS:

1. https://www.scielo.br/pdf/cr/v44n10/0103-8478-cr-44-10-01874.pdf
2. www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6412187/
3. https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/demetra/article/viewFile/37273/27408
4. http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/438
5. https://www.mdpi.com/1420-3049/12/5/1153/htm
6. ALONSO, Jorge. Tratado de fitofármacos e nutracêuticos. – 1a ed. – São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.