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15/04/2021

Vitamina D: os principais benefícios da vitamina do Sol

Sempre que se fala em vida saudável e metabolismo equilibrado, a primeira coisa que vem à mente é o consumo de vitaminas e outros nutrientes essenciais. Uma delas tem ganhado mais destaque nos últimos tempos: a vitamina D.

Os principais benefícios da chamada “vitamina do Sol” vão além da imunidade, função pela qual ela é mais conhecida. Por isso, neste artigo vamos tratar sobre as propriedades deste nutriente como aliado para a saúde em geral.

O que é a vitamina D?

Antes de tudo, é importante saber que a vitamina D é, na verdade, um hormônio produzido pelo próprio organismo. Quando foi descoberta, os pesquisadores acreditavam que se tratava de um nutriente essencial, não sintetizado pelo corpo, por isso foi classificada como vitamina.

Só na década de 1970 é que se comprovou as verdadeiras características da substância. Mas, como já era popularmente conhecida como “vitamina”, o nome foi mantido.

De acordo com a SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), ela tem como papel fundamental a manutenção da massa óssea. Além disso, ainda de acordo com o órgão, alguns estudos têm sugerido que ela pode influenciar o sistema imunológico e combater o desenvolvimento de doenças autoimunes.

Quais os benefícios da vitamina D?

No entanto, não é apenas o equilíbrio do sistema de defesas que tem se mostrado beneficiado pelos índices ideais deste hormônio no organismo. Sintetizado na pele ou ingerida, ele é conduzido pela circulação e metabolizada primeiro no fígado e depois nos rins. Assim, apresenta uma regulação estreita com os mecanismos de compensação em diversos sistemas do organismo.

Entre as propriedades da vitamina D, vamos destacar aquelas que já apresentam as maiores evidências científicas:

Manutenção da massa óssea

A vitamina D ajuda a regular a quantidade de cálcio e fósforo no organismo. Desta forma, promove o aumento na absorção desses sais minerais pelo intestino. Assim, ela é responsável pela saúde de nossos ossos, e tem um papel importante na força muscular.

Influencia o sistema imunológico

Os linfócitos, principais células do sistema imunológico, têm receptores de vitamina D. Na prática, ao ser absorvida, ela atua no fortalecimento do sistema de defesa. Com isso, auxilia o organismo no combate e na prevenção de doenças.

Fortalece coração e músculos

A contração muscular é fortemente influenciada pela presença do cálcio e do fósforo. Essas duas substâncias, por sua vez, são reguladas pela vitamina D. Isso vale para todos os tipos de músculos, inclusive o coração. 

Além disso, quando há a deficiência da vitamina D no organismo, o risco de quedas e fraturas é maior, devido à fraqueza muscular. Já no coração, ela tem influência nas contrações do músculo cardíaco, fundamentais para o bombeamento de sangue para todo o corpo.

Proporciona mais segurança na gravidez

Alguns estudos demonstraram que a deficiência da vitamina D durante a gestação pode levar ao aumento da hipertensão arterial e ao desenvolvimento de diabetes gestacional. Outra preocupação é que, em mães com carência de vitamina D, o crescimento dos bebês costuma ser comprometido.

Auxilia no emagrecimento

Este não é o único recurso para os processos de emagrecimento, mas pode ajudar. Isso porque a vitamina D participa do metabolismo da gordura, cortando a produção do hormônio da paratireóide. Este processo acelera a quebra da gordura pelo fígado. Depois, age nos receptores de gordura das células adiposas, inibindo o seu crescimento.

Prevenção do câncer

Os estudos ainda são iniciais, mas já demonstram resultados promissores. Segundo as pesquisas, a vitamina D poderia auxiliar na prevenção de diversos tipos de câncer. Isso ocorreria porque ela atua no processo de diferenciação celular. Assim, evita o aparecimento de células cancerosas. Alguns estudos mostraram ligação entre a deficiência de vitamina D e casos de câncer de cólon e mama. No entanto, ainda não foi possível confirmar esta relação.

Como manter os níveis recomendados de vitamina D?

Dissemos no início deste artigo que a vitamina D é conhecida como a “Vitamina do Sol”. E isso ocorre justamente pelo fato de que ela é produzida na pele, sob influência dos raios solares. Portanto, a melhor forma de manter os níveis ideais da substância é com a exposição solar. 

Além disso, é possível adquirir quantidades relevantes de vitamina D ao consumir alimentos ricos neste nutriente, ainda que esta seja uma alternativa pouco viável para pessoas com restrições alimentares, como os veganos. Isso porque as fontes vegetais da substância são poucas e nem sempre de fácil acesso. 

Já na farmácia magistral, está disponível a vitamina D3 vegana certificada,  extraída do Líquen selvagem, Cladonia rangiferina (vulgarmente conhecida como Líquen de Renas), ou a vitamina D2 obtida a partir da exposição de cogumelos Portobello (Champignon) à luz UV.

Em casos assim, o mais indicado é recorrer a um bom suplemento de vitamina D e manter uma rotina de exposição segura ao sol, para estimular a produção pelo organismo.

Quais são os alimentos ricos em vitamina D?

De acordo com a SBEM, os alimentos que contêm as mais altas concentrações de vitamina D são:

Alimento Porção Quantidade de Vitamina D
Óleo de fígado de bacalhau 1 colher de chá de 400 a 1000 UI
Sardinha enlatada 100 gramas 300 UI
Atum 90 gramas 230 UI
Salmão de águas profundas 100 gramas de 600 a 1000 UI
Salmão de cativeiro 100 gramas de 100 a 250 UI
Fígado bovino 100 gramas 50 UI
Iogurte 100 gramas 90 UI
Gema de ovo  1 unidade 25 UI
Leite de vaca  1 litro 40 UI

Para se ter um parâmetro sobre as quantidades necessárias, a ingestão recomendada pela SBEM para pessoas saudáveis é a seguinte:

Faixa etária Quantidade diária recomendada
0 a 8 anos 400 UI
9 a 18 anos 600 UI
19 a 70 anos de 600 a 1000 UI
Gestante e lactantes 600 UI

Quais os sintomas da carência de vitamina D?

Os sinais da falta de vitamina D no organismo podem se confundir com os de outras doenças. Por este motivo, estes itens devem servir apenas como uma orientação.

O diagnóstico da carência de qualquer nutriente deve sempre ser feito por um especialista, com exames de apoio específicos para cada situação. Os primeiros sintomas percebidos costumam ser:

    • Ficar doente ou contrair infecções com frequência;
    • Dificuldades de cicatrização;
    • Dor generalizada, sobretudo nos ossos e nas costas;
    • Fadiga e cansaço sem motivo aparente;
    • Depressão e desânimo;
    • Perda óssea;
    • Perda de cabelo.

Em que casos a suplementação é indicada?

O ideal é manter os níveis de consumo de vitamina D dentro das quantidades recomendadas para cada faixa etária. Quando isso não for possível, a suplementação deve ser feita de acordo com a necessidade. 

Para tanto, um profissional deve fazer o diagnóstico, com auxílio de exames complementares quando julgar conveniente. A suplementação precisa ser monitorada e deve durar o tempo suficiente para equilibrar os níveis da vitamina.

Na hora de comprar seu suplemento, fique atento à composição do produto, especialmente se você possui restrições alimentares. Se tiver qualquer dúvida a respeito, pode falar com a gente pelo WhatsApp ou deixar um comentário logo abaixo. Estamos sempre à sua disposição. Um abraço!

 

Revisado por Roberto Pértile CRF/SC 6548.

REFERÊNCIAS

https://www.endocrino.org.br/media/uploads/PDFs/posicionamentooficial_sbpcml_sbem

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19364687/

https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/10777/2/47749.pdf

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302009000500015&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.govhttps://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20194238/

https://www.scielo.br/pdf/rbr/v50n1/v50n1a07.pdf

https://www.aem-sbem.com/media/uploads/07_ABEM591.pdf

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302014000500411